O importador e suas funções
No dia 29 de outubro é comemorado o dia do importador, data que teve início em 1992 quando foi suspensa a lei de reserva do mercado, que limitava as importações brasileiras a fim de estimular a indústria nacional. Porém, essa lei trouxe diversos impactos negativos do ponto de vista econômico para o país, visto que estimular as importações é prezar pelo bem estar econômico da nação bem como pela diversificação e competitividade do mercado.
Dessa forma, percebemos que muito mais que intermediar a entrada de bens estrangeiros no Brasil, o importador desempenha a importante função de movimentar a economia, criar novos mercados, estimular a geração de empregos, manter a balança comercial saudável e aumentar as oportunidades de consumo da população.
O importador, no entanto, deve estar sempre atento às mudanças no cenário político e econômico nacional e internacional para encontrar as melhores oportunidades, entender o que falta e como ele pode colaborar para as melhorias internas, sendo assim, estabelecer um bom networking com clientes e fornecedores internos e externos, entender sobre a legislação e estar sempre atualizado é fundamental para que ele tenha sempre operações de sucesso.
Como estão as importações brasileiras este ano?
Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o Brasil é o 29º maior importador do mundo, sendo os produtos da indústria de transformação os principais destaques na nossa pauta. Neste ano, entre os meses de janeiro a setembro, o país importou cerca de US$ 156,79 bilhões, valor quase 40% superior que no mesmo período de 2020, mostrando assim uma grande reação da economia após o período mais crítico da pandemia em 2020 com as fortes medidas de restrição. Segundo as projeções do mercado, até o final do ano esse valor deve ultrapassar a casa dos US$ 210 bilhões.
Desse total, os produtos que lideraram a lista de importações, foram:
- Adubos ou fertilizantes químicos;
- Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos;
- Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes;
- Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios;
- Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns.
A principal origem desses produtos foi a China, que assim como nas exportações, é a nossa principal parceira e ano a ano o volume negociado vem aumentando, afastando-se dos Estados Unidos, que fica em segundo lugar nesse ranking. No último ano, por exemplo, cerca de 22% das importações brasileiras foram oriundas da China, com destaque para os produtos de tecnologia, já os Estados Unidos participaram com cerca de 18%.
Iara é graduada em Relações Internacionais e Comércio Exterior é produtora de conteúdo da página ComexLand, possui experiência de mercado na área comercial, de logística e importação.
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