Já estamos caminhando para o fim do primeiro semestre do ano e é interessante analisar os acontecimentos do período anterior para traçar os próximos passos, principalmente quando o assunto é Comércio Exterior e eventos que ocorrem a todo o momento impactam diretamente as importações e exportações globais, cabendo ao setor público e ao privado tomar medidas conscientes em prol do desenvolvimento dos diferentes setores que sustentam a nossa economia.
Vamos analisar o que aconteceu nos três primeiros meses de 2023? Primeiramente, vamos relembrar alguns fatos que foram manchetes de jornais e causaram bastante “barulho” no meio do Comércio Exterior:
Janeiro
– Evergreen integra navio de 24.000 TEUs à sua frota, estimulando o comércio exterior;
– Aeroporto de Guarulhos passa a oferecer transbordo internacional de cargas;
– Guindaste arrebenta e causa acidente no Porto de São Francisco do Sul;
– Incêndio no Terminal de Cargas causa atrasos nos voos do Galeão;
– Suíça sedia o Fórum Econômico Mundial;
– Navio pega fogo no Canal do Panamá.
Fevereiro
– Reino Unido enfrenta a maior greve de sua história;
– Terremoto deixa mais de 50 mil mortos na Turquia;
– Brasil acaba com a isenção do imposto de importação sobre o etanol;
– Navios se colidem no Vietnã;
– Greve na Alemanha faz país cancelar mais de 1200 voos;
– Vaca louca faz Brasil suspender exportações de carne para a China.
Março
– Mapa habilita mais de 90 empresas brasileiras para exportar milho para a China;
– Maersk anuncia novo serviço da Europa para o RS;
– Empresas buscam formas de reduzir dependência com a China;
– Problemas na BR-277 prejudicam exportações em Paranaguá;
– Protestos na França prejudicam a logística internacional;
– Camex anuncia volta do imposto de importação de 16% sobre pneus.
Agora que já relembramos alguns dos principais fatos do primeiro trimestre deste ano, vamos aos dados?
Segundo as informações disponibilizadas pelo Ministério da Economia, entre janeiro e março deste ano, as exportações brasileiras aumentaram 4,8% em relação ao mesmo período de 2022, enquanto as importações registraram uma leve queda de – 0,3%. A receita obtida nessas operações foi de US$76,2 bilhões e US$60,2 bilhões, respectivamente, gerando um superávit de aproximadamente US$16 bilhões para o Brasil.
Dentre os principais destinos das nossas exportações, tem-se a China liderando o ranking com 28% de participação, quase 5% a mais que em 2022, seguida dos Estados Unidos e da Argentina, com 11% e 5,2%, respectivamente. Nas importações, China, EUA e Alemanha lideram o ranking com participações de 21%, 16% e 5,7%, respectivamente, dentre eles, apenas a Alemanha registrou alta em relação a 2022.
Os itens que mais se destacaram em nossa pauta exportadora foram a soja, o petróleo e o minério de ferro, commodities de extrema importância para a nossa economia.
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