
Hoje vamos falar sobre a cerveja, bebida alcoólica mais consumida no Brasil, e sua relevância para a nossa economia local e internacional. No ano passado, o Governo criou a “Câmara da Cerveja”, órgão que tem como objetivo encontrar formas de aumentar a produção da bebida no país, incentivar os pequenos produtores de cerveja artesanal e impulsionar o acesso a mercados externos.
A diferença na quantidade do consumo da cerveja para as demais bebidas alcoólicas é bem significante, até por possuir um teor alcoólico bem inferior, ingerindo-se mais quantidade. São as bebidas mais apreciadas pelos brasileiros e seu respectivo consumo (em milhares de litros) anualmente, com base nos dados de 2018:
O pequeno produtor que deseja expandir suas vendas a nível internacional deve seguir uma série de protocolos, que pode ser difícil devido à inexperiência. Ao ingressar no mercado holandês, por exemplo, é necessário certificar que seu produto atenda às leis locais e utiliza os ingredientes permitidos na proporção estabelecida. Caso não siga esses padrões, o nome “cerveja” não pode ser comercializado ali, o exportador deve então criar uma nova categoria como “bebida alcoólica fermentada de cereais”, ou algo desse tipo.
O setor possui grande relevância para nossa economia pois gera direta e indiretamente 2,7 milhões de empregos, já são mais de 1000 empresas registradas no segmento e a produção total representa 2% do PIB com faturamento de R$100 bilhões anualmente.
Um estudo divulgado recentemente, mostrou que dentre as 10 marcas mais valiosas do Brasil, 3 são cervejas:
O mercado prevê que apesar de toda a crise enfrentada em 2020, o setor cervejeiro pode ser destaque, visto que no segundo semestre houve uma alta na fabricação e a Ambev registrou crescimento de 25% nas vendas além de uma receita de R$15,6 bilhões entre julho e setembro de 2020, valor 30,5% superior ao mesmo período do no passado.
MERCADO INTERNACIONAL
Segundo uma pesquisa realizada pela Numbeo, o Brasil possui uma das cervejas mais baratas do mundo, ocupando a 71ª posição no ranking de preços. A pesquisa considerou o valor de 500 ml da bebida, cujo preço médio no Brasil é de US$1,02. No topo dessa lista, Catar, Jordânia, Omã, Austrália e Noruega lideram como países que possuem as cervejas mais caras do mundo.
Apesar de ser um dos principais produtores do mundo, com cerca de 13 bilhões de litros anualmente (atrás da China e EUA, apenas), o consumo per capita do Brasil está longe do topo do ranking, os países onde seus habitantes mais consomem cerveja são:
Dos maiores exportadores de cerveja, o México se consolida como líder mundial, com média de US$4 bilhões exportados anualmente. Holanda, Bélgica e Alemanha compõe os demais países da lista.
A exportação de cervejas brasileiras, no entanto, vem ganhando força nos últimos anos, sendo os principais destinos os nossos vizinhos da América do Sul: Paraguai, Argentina, Bolívia e Uruguai, confira o avanço dos números:
No ramo das importações, temos os EUA como líder mundial (média de US$5 bilhões importados anualmente) seguido da França, China e Itália. Nas importações brasileiras, Bélgica e EUA são os nossos principais fornecedores.
Visto toda essa importância para a economia do nosso país, esperamos que a produção e o consumo consciente da cerveja brasileira continuem alcançando recordes aumentando nossa receita e gerando ainda mais empregos e notoriedade para a indústria nacional.
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Artigo escrito por : Iara Neme
Iara é graduada em Relações Internacionais e Comércio Exterior é produtora de conteúdo da página ComexLand, possui experiência de mercado na área comercial, de logística e importação.
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